Quase, quase famoso*
Relato do concerto de Antony (& the Johnsons), Lisboa, Aula Magna, 31 de Maio de 2005
21:50 Está um calor de ananases. É com grande alívio que as luzes se apagam. Primeiras impressões: à distância da fila L, Antony é uma simpática mistura de Boy George e Armando Gama.
22:05 A música («barroca») é boa. É só pena as letras: «You love my sister and I love you».
22:23 Continua a lamúria. «My lady story is one of annihilation/My lady story is one of breast amputation.» (Sentimento generalizado: «se era para ver gajos a resolver problemas em público, tinha ficado em casa a ler blogues.»)
22: 50 «Water and Dust (or Dust and Water?)». Finalmente, o concerto anima. Na sala, vive-se o ambiente próprio dos comícios do ANC.
23: 01 Afinal estamos perante um génio: Antony consegue transformar um tema do Leonard Cohen numa cena gay.
23: 20 Já quase no fim do concerto, Antony apercebe-se de que há mais gente no mundo e apresenta-nos os Johnsons: uma banda composta por dois belos rapazes e por uma parva que só lhe atrapalha a vida.
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