Thursday, June 30, 2005

série "sociólogas inesquecíveis" (4)


SPSS sur l’herbe, 2000/2001, University of Ohio

Wednesday, June 29, 2005

A bióloga inesquecível


Leonor Sousa, mais um extraordinário caso de acumulação de cargos:

Marine Biologist (Universidade do Algarve, 1995);
Masters on Modeling of Marine Resources senior (Instituto Superior Técnico);
Teacher since October 1997;
Works for the Grupo de Cartografia e Topografia Submarina at the Instituto de Investigação das Pescas e do Mar since June 1997;
Scientific illustrator;
Member of the scientific staff of research surveys held by the Instituto de Investigação das Pescas e do Mar dedicated to the study of deep-sea resources along the Portuguese coast in 1994 and 1995;
Stripper at the Champagne Night Club, Lisbon;
Author of Amanhã à Mesma Hora, Diário de uma Stripper Portuguesa;
Participant on the Portuguese Celebrities Farm.

Tuesday, June 28, 2005

sugestão de um leitor:

série "sociólogas inesquecíveis" (3)

(roubando um capítulo a uma série que o filipe tornará, certamente, inesquecível)

Num episódio de Desperate Housewives, a desesperada Lynette, depois de ter contratado uma ama para os seus filhos, e enquanto discute se pode ou não confiar na dita (e cito de cor): So she has a degree in Sociology. Who hasn't ?!?"

A tragédia, o drama, o horror

Rui Costa não volta ao Benfica. Chegou a notícia mais recorrente de todas as pré-epocas.

Quem não escreve no blog que tem...

Lê os blogs dos amigos (e, na verdade, poucos mais). Recomendo vivamente os ciclos de inspiração que nos educam sentimentalmente da I. e as semanas que passaram e que passam do zé.

Já não se pode deixar a janela do gabinete aberta

«É só chulos, é só chulos

Acto falhado

«Desculpa lá, fazias-me um Filipe

Monday, June 27, 2005

Desperate Housewives

No Público de sábado, Vasco Pulido Valente lembrava que «"Isto não pode continuar", "Isto tem de mudar", e "Não há saída", com a variante "Não há homens", são com certeza as mais velhas frases da política portuguesa moderna, e as mais repetidas». Até aqui, estamos de acordo. Mas, convenhamos, não é só na «política portuguesa moderna» que ouvimos estas coisas.

série "sociólogas inesquecíveis" (2)


Maria Sharapova (segundo a última edição do Público on Sunday, «estuda sociologia pela Internet»)

Friday, June 24, 2005

Por causa das sociólogas

Hoje, num texto intitulado «Por causa dos artigos» (a velha desculpa de quem compra revistas de «mulheres nuas»), o Pedro Mexia considera-se bem acompanhado: «conheço gente de toda a espécie que compra a Maxmen (incluindo sociólogos)». Para mim, comprador da revista (e inclusivamente sociólogo), o que é mais interessante (de um ponto de vista inclusivamente sociológico) é observar que há portuguesas de toda a espécie que se exibem na Maxmen (incluindo sociólogas).

Atlântico

- Acho que o Vasco Rato viveu fora de Portugal.
- Tenho impressão que ainda vive.

Thursday, June 23, 2005

A sociedade aberta e os seus inimigos

Aqui não entram civis, só entram táxis.
Observação de um taxista, ontem, à entrada do bairro da Bica

Uma doença infantil que se prolonga pela vida fora


- Tens visto os jogos da taça das confederações?
- Não, mas tenho visto os resumos.

Wednesday, June 22, 2005

Post à Rui Branco

Em blogues, o que parece é.

Tuesday, June 21, 2005

Overbooking profissional

- Estás com um ar cansado...
- Tens ideia do que tem sido a minha vida, ultimamente?

Onde é que fica o stand da Lusitânia Expresso?

«Uns amam Cavaco Silva, outros não. Para mim, Cavaco é um zero à esquerda. Este é o meu contributo para conhecerem o Aníbal, agora que ele se anda aí a perfilar para Presidente da República. Cada vez que abre a boca – quando não é para comer bolo-rei – relembra a sua gélida ambição pessoal, o seu primarismo intelectual e político, o seu amoralismo e miopia tecnocráticas, o seu desprezo pelo PPD-PSD».
Heduíno Santos Gomes, autor de Dez Anos de Cavaquismo – Breve Balanço da Catástrofe Tecnocrática, Lusitânia Expresso, 4 euros (citado no 24 horas de ontem)

Diogo Mainardi vai começar a dizer bem

Figures released this week showed that after months of rising interest rates the economy grew a mere 0.3% in the first quarter of 2005, its lowest quarterly since 2003. Unsurprinsgly, Lula’s popularity, though still high, is splipping.
The Economist, June 4th-10th 2005

Sunday, June 19, 2005

O reacionário

«De pé, ó vítimas da fome. Mas eu ia aprender muito com a miséria. Por exemplo: - aprendi que a fome não deixa ninguém de pé, ninguém
Nelson Rodrigues, A menina sem estrela, p. 109

Thursday, June 16, 2005

O eurocalmo

- Acho bem que a Europa pare para pensar. A integração não se pode fazer com saltos à maluca.
- Mas tens alguma coisa contra saltos à maluca?

Wednesday, June 15, 2005

Um homem impecável


«Havia sempre muitas mulheres à volta dele. Nesse aspecto, ele era impecável
Mário Soares sobre Álvaro Cunhal, SIC-Notícias, 14 de Junho de 2005

O homem que calou Carlos do Carmo


«Uma vez, o Carlos do Carmo pediu-me para o apresentar ao Álvaro Cunhal. Ele até já trazia o discurso preparado, mas quando chegou o momento não lhe saiu uma palavra
Zita Seabra, RTP, 13 de Junho de 2005

Soares vs Cunhal


A RTP Memória acaba de repetir o célebre debate Soares-Cunhal de 1975. Foi a versão portuguesa do Kennedy-Nixon. Cunhal pode ter ganho na rádio, mas Soares ganhou claramente na televisão. Enquanto Cunhal falava das maravilhas da reforma agrária, Soares sorria. Um sorriso irónico, igual ao nosso, hoje à noite, 30 anos depois.

Tuesday, June 14, 2005

Podeis dar-nos a morte

Não são muitos os poetas, os poemas sobre quem possa dizer que a primeira recordação deles que tenho venha da escola e não da estante da sala. Eugénio de Andrade é um deles; por alguma razão escapou-me na estante (talvez estivesse numa prateleira muito alta) e, por isso, foi pela voz de G. que o ouvi pela primeira vez. Dirá o Filipe: "Lá está ela, outra vez, a elogiar a escola pública". Pois é.
Este não é o meu poema preferido, esse reli-o ontem à noite e guardo-o para mim.

Frente a frente
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!


Eugénio de Andrade

Wednesday, June 01, 2005

Quase, quase famoso*



Relato do concerto de Antony (& the Johnsons), Lisboa, Aula Magna, 31 de Maio de 2005

21:50 Está um calor de ananases. É com grande alívio que as luzes se apagam. Primeiras impressões: à distância da fila L, Antony é uma simpática mistura de Boy George e Armando Gama.
22:05 A música («barroca») é boa. É só pena as letras: «You love my sister and I love you».
22:23 Continua a lamúria. «My lady story is one of annihilation/My lady story is one of breast amputation.» (Sentimento generalizado: «se era para ver gajos a resolver problemas em público, tinha ficado em casa a ler blogues.»)
22: 50 «Water and Dust (or Dust and Water?)». Finalmente, o concerto anima. Na sala, vive-se o ambiente próprio dos comícios do ANC.
23: 01 Afinal estamos perante um génio: Antony consegue transformar um tema do Leonard Cohen numa cena gay.
23: 20 Já quase no fim do concerto, Antony apercebe-se de que há mais gente no mundo e apresenta-nos os Johnsons: uma banda composta por dois belos rapazes e por uma parva que só lhe atrapalha a vida.

*Exame de admissão ao blogue

Há quanto tempo o Senhor Bismarck não era capa de um jornal?


O mérito é todo do Pedro Adão e Silva.